quarta-feira, 4 de maio de 2011

Espadas de lágrimas.

 Pegue tuas adagas e se lance contra mim, pois nunca mais vos deixarei dentro de mim. Pegue tuas espadas e lute para que me faça sofrer pela eternidade. Se venceres, te oredeno a torturar-me pelo sempre. Se perderes, mando-te que saias de mim.
 Tuas lágrimas nunca foram verdadeiras, pois quando sangrava meu coração, eu sabia que gargalhavas e dizias que estava cumprida tua infâme missão. COmo se todo sofrimento não me bastasse, ainda deixaste resíduos do teu ódio dentro de mim, para torturar-me.
 Não mais posso escrever palavras de amor para o teu deleite, pois não sinto o amor de antes. Nada mais importa-me sobre ti, mas a tua dor ainda se fortalece em meu peito.
 Mostrar-te-ei minhas lágrimas de sangue, mostrar-te-ei tudo que passei por amar-te incondicionalmente. Tu me fizeste sofrer e só agora sei o quão difícil é esquecer uma pessoa pela qual morreria.
 Pego minha espada já ensanguentada por minhas próprias lágrimas, enxugo-as com a dor e a raiva e finalmente tenho forças para tirar-te de mim. Fincarei minha espada no coração como estaca de prata.
 Matar-me-ei para não precisar ver-te novamente, assim vos tirarei de mim. Sei que lerás isto e é por isso que aqui deixo a minha despedida vital.
 Tu és o pior dentre todos, saibas que o que eu sempre senti, hoje morrerá e nunca mais tornará a viver.

[ Para Luiz Felipe ]

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